"O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções." (Clarice Lispector)

A monotonia mata minha imaginação aposto que vocês se cansam de ler sempre as mesmas coisas do tipo Caio Fernando Abreu, Tati Bernardi ou Martha Medeiros quando a inspiração não aparece deixamos que eles falem ou falamos de amor, tristeza ou a grande superação do ser humano quando na verdade os textos de amor é uma grande mentira, os de tristeza só te afundam mais e os de superação vão alem da realidade.

 Todo amor que houver nessa vida, E algum veneno anti-monotonia (8’

Hoje é dia de ouvir Cazuza, Cássia Eller, Renato Russo e comer aquele pão de queijo e se imaginar em minas só to tentando adicionar emoção na minha vida com a imaginação que to perdendo por causa do tédio, eis o tédio o grande inimigo da nova geração da qual eu faço parte e também me esforço pouco para mandá-lo ir embora.

Realmente preciso reinventa minha vida se desse pra começar do zero como não pode to jogando fora o que não preciso mais e tirei o dia pra dizer que cansei dos clichês da monotonia e da minha vida que se baseava nisso hoje eu vou mudar de cenário, abrir portas e janelas para o que pode vir na próxima esquina, na semana que vem e no próximo mês.

Não seria bem uma vida nova por que eu ainda sou a mesma só cansada das mesmas situações, dos mesmos dramas, da alegria falsa e dos amigos de fim de semana to indo atrás de algo mais intenso, verdadeiro e real.